sábado, 31 de julho de 2010

Andando sozinha, jantar com Alexander e Emily e uma baladinha

Bom, ontem eu fui procurar onde é a embaixada porque meu pai mandou,rs. Foi a primeira vez que eu andei sozinha por aqui. Fiquei orgulhosa de mim mesma!
E para a informação de todos vocês, Juliana está a 5 dias sem se perder! É um recorde!
A embaixada estava fechada, então fui dar uma passeada porque o bairro era bem bonito. Tem várias embaixadas uma pertinho da outra.

Não sei se tá dando pra ler...tá escrito Nästa Friedhamsplan. É só pra dar uma amostrinha do que eu tô passando por aqui com essa língua.

A nossa embaixada! As outras bandeiras são as de outros países. Viu pai, eu fui lá.

Depois que eu cheguei na embaixada e estava fechada (Tô falando, meu sonho agora é ser funcionária da embaixada), fui andando e encontrei essa...sopa de cigarros,rs. Estava do lado da porta de um lugar.

Uma rua...tudo que eu posso dizer é que eu desci numa estação que chama Tekniska Högskolan e fui parar aí.
O nome deve ser tipo escolas técnicas, deduzo eu.

Tirei essa foto na escadinha...

...e na minha frente estava essa bicicleta jogada no chão, toda trabalhada no rococó, com cestinha e tudo. Certeza que alguém roubou e deixou aí. Cortaram a corrente do moço mineiro que está aqui em Estocolmo e levaram a bicicleta que ele tinha comprado. Tem crime na Europa também, minha gente!


Essas ruas são super lindas, bem o que eu imaginava de Europa mesmo.

Dominando o "One-hand photography"

Encontrei um jardinzinho, achei que ele era bem fotogênico pra pôr no meu blog, que tá ficando famoso.

Mais uma amostra do que eu passo por aqui com essa língua. Todo mundo repete comigo: Engelbrektskyrkan! Eu fotografei a placa porque a igreja TAMBÉM estava fechada, então não deu pra perguntar nada
a respeito dela nem entrar lá.
Aí vocês perguntam: Juliana, você foi lá de madrugada? No feriado? Era quatro da tarde de um dia útil!


Agora eu já pesquisei na Wikipedia e posso dizer pra vocês: essa é a igreja de Engelbrecht, foi construída no estilo Art Nouveau em 1914. Lá tá escrito também que dentro tem um órgão daqueles de tubo gigantesco (que eu, obviamente, não consegui ver). Eu devo ser A pior turista.

Uma floricultura que eu achei bonitinha

Aqui é na entrada da Kungliga Tekniska högskolan (Royal Institute of Technology), uma universidade técnica.
Achei esse urso de três cabeças meio assustador.
A entrada da universidade

Lá no meio tinha uma fonte e eu fiquei pensando no que será que a estátua da mulher pelada estava
sentada...era um peixe.

À noite eu fui jantar na casa do Alexander e da Emilie. O Alexander veio pro Brasil e ficou na casa do irmão da minha amiga Marcela, lá em Curitiba. A Emilie fez essa torta de brócolis que estava bem boa. E fazia dias que eu não comia uma comida caseira. Eles foram super fofos.


E na sala tinha uma bandeira do Cruzeiro que o Alexander trouxe do Brasil. Ele também colocou sua música preferida do Brasil pra eu ouvir, o "Chora, me liga". Eu contei pra ele que ele ficou famoso no Brasil por gostar dessa música,rs.
Depois do jantar eles me levaram pra um bar medieval, e lá eu tomei o que eles chama de mead (eu acho que é o tal do hidromel). É tipo uma cerveja doce.
Me deram também um negócio que chama snooze. É tipo um saquinho pequenininho de tabaco que você coloca entre o lábio e a gengiva. Dá uma tonturinha, não gostei muito não.
E depois do bar, uma amiga deles, a Josephine, me chamou pra ir numa festa anos noventa que estava tendo em um dos "clubes ilegais".
Deixa eu explicar: os bares e boates só podem ficar abertos até às três da manhã. Os ilegais ficam até mais tarde. E aqui não se pode beber na rua. Se não me engano, nem com um saquinho de papel, como vemos nos filmes.
Fui na tal da festa, que eu havia entendido que era gay. Beleza, tava lá dançando toda contente, tinha um cara na roda que conversou comigo, que depois me diz que não é gay. Depois disso dei um perdido nele, porque acho que ele estava interessado em mim, rs. Sou uma moça comprometida, pô.
Falando em compromisso e namorado, voltando pro hotel me deu uma depressão, eu estava ouvindo no mp3 uma música que me lembra muito do Leo. Chorei no trem, uma mocinha sueca falou pra eu sentar do lado dela, perguntou o que tinha de errado. Eu contei que estava longe de casa, longe da família, do namorado...e que eu estava com muita saudade deles.
Anda me dando isso, uma depressão noturna. Normalmente antes de ir dormir eu fico muito triste.
Mas enfim, acho que conforme as coisas forem se assentando, eu vou melhorando.
Beijos para todos, que bom que vocês estão lendo e gostando do blog.

4 comentários:

  1. Juliana!!! Abre o olho menina!!!
    Tão te drogando culega!!! Vc vai pra Zoropa, toda trabalhada na inocência e te drogam???? Quando um estranho te oferecer balinha na porta da escola, NAO aceite!!! Nem tatuagens do Mickey hahahah
    huahuahua
    bjos!!!

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  2. Juu! escreve um livrooooooooo!
    ushiahsihasiuhshaiuhahasiuhs
    eu to super interessada nas suas aventuras!
    beeeeeeeijooooooooooo
    carool

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  3. oi Juuu...concordo em genero e grau com a sua amiga carolina rsrs...estou adorando esse blog,vc descreve perfeitamente o q esta acontecendo com vc ai ...blog de JUliana é cultura rsrs estou conhecendo muito da cultura dai kkkk pensei q no primeiro mundo não tivesse roubo kkkk...linda continue firme é natural vc estar se sentindo assim a noite mais estou rezando pra passar logo ta?
    te amooo bju e lembre-se DEUS PREENCHE O Q ESTA FALTANDO FIQUE COM ELE.TIA DI.

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  4. AMIGA! Não sabia do teu blog não. Já to seguindo (sem querer adicinei uma Julia na Suécia. hauhauhaua..e agora não sei como faço pra "des-seguir"). Tu escreve super bem e estava escondendo ojogo, né. rs

    Fica triste não. Sempre tive a impressão de que a luz do dia pulveriza os monstrinhos e as minhocas gordas. Então, se a deprê noturna vier te visitar, lembra que, além da luz do dia logo estar pra chegar, o amor, a amizade, o carinho e as lembranças boas desconhecem a distância geográfica.

    Beijão.Amo vc!

    PS.: To adorando conhecer a Suécia pelo seu ponto de vista.

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